Cultura de inteligência financeira: como adotar na sua empresa?
Quando falamos sobre educação financeira ou controle de finanças, logo vem a ideia de aprender a economizar. Mas quando se trata de uma cultura de inteligência financeira, é muito mais.
Além de aprender a usar o máximo potencial do dinheiro em caixa, todos os colaboradores da empresa devem ter conhecimento total dos ganhos e gastos, para que eles produzam mais valor.
E mesmo se você trabalha sozinho(a), como empreendedor é importante levar a cultura da inteligência financeira para casa, porque um dos desafios que passamos nesse universo é separar as finanças pessoais da empresa.
Para começar, ter uma conta jurídica é fundamental. Evita diversos conflitos com as despesas pessoais e familiares, além de criar espaço para clareza sobre o que é gasto, onde e qual a porcentagem de retorno.
Conheça o orçamento da empresa
Examinar as finanças anteriores vai ajudar a entender os padrões de lucros e despesas. Isso cria uma base realista para o novo orçamento e para fazer ajustes necessários.
Assim, fica possível definir preços, ter metas financeiras claras, como aumento de lucro, redução de custos ou investir em crescimento. As metas representarão um guia para o orçamento anual da empresa.
Depois é importante classificar as despesas em fixas (constantes) e variáveis (que podem mudar). Alguns exemplos de custos fixos são: aluguel do ponto comercial, salário dos funcionários, internet e telefone, hospedagem de site, impostos, contabilidade e seguros.
Por outro lado, os custos variáveis podem ser consumo de água, luz e gás, matéria-prima, reformas no ponto comercial, impressão e papelaria, marketing e publicidade, transporte, contratos temporários, participação em eventos e outros.
Fazer essa classificação deixa o orçamento mensal redondo e ainda pode gerar uma reserva para lidar com imprevistos sem comprometer o plano financeiro.
No dia a dia da empresa, é importante ter total controle das entradas e saídas, para isso é essencial fazer o controle do fluxo de caixa.
Benefícios da cultura de inteligência financeira
Os detalhes contam, por isso exige dedicação em cada etapa da gestão financeira, e com o tempo a cultura vai sendo implementada, trazendo mais produtividade, menos desperdícios e melhor avaliação dos recursos.
Muitas vezes, podemos pensar que devemos ter dinheiro para começar alguma coisa diferente. Mas na maioria das vezes é o contrário, primeiro damos um passo em uma nova direção, e o dinheiro resulta da construção de uma nova jornada.
Com o orçamento alinhado aos objetivos da empresa, e todos os ganhos e gastos transparentes, fica mais fácil manter o negócio, enxergar onde ele pode crescer e saber como captar investimentos quando necessário.
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